A eficiência reprodutiva é a pedra angular para o sucesso em qualquer fazenda de pecuária. No contexto do melhoramento genético, como o promovido pela DeltaGen, entender as nuances entre descarte involuntário e voluntário é crucial para otimizar a produção e garantir a sustentabilidade do rebanho.
Confira neste artigo algumas das possíveis barreiras a essa eficiência, a diferença básica entre descarte involuntário e voluntário e o impacto dessa taxa de descarte em um processo de melhoramento genético.
Eficiência reprodutiva: a primeira barreira
Para qualquer fazenda, a eficiência reprodutiva é a primeira barreira que determina o descarte de matrizes. Resumindo: uma fazenda só consegue fazer descarte voluntário de matrizes quando alcança boas taxas reprodutivas. Isso significa que essa taxa precisa ser maior que a reposição disponível, permitindo escolher quais animais entram no lugar das descartadas.
Por exemplo, se a fazenda tem 500 novilhas prenhes e 400 vacas vazias, ela tem um intervalo de 100 animais para selecionar os substitutos. Mas, para isso, a propriedade precisa ter altas taxas de prenhez, tanto em novilhas quanto em matrizes, e baixas taxas de mortalidade em todas as fases, incluindo a desmama e o sobreano.
Descarte involuntário: quando a natureza decide
O descarte involuntário ocorre por razões biológicas, como problemas de saúde ou manejo inadequado. Entre as causas mais comuns estão a infertilidade, mastite, laminite, lesões, problemas respiratórios, metrite e deslocamento de abomaso. Esses fatores são inevitáveis e devem ser geridos com estratégias de manejo eficazes para minimizar suas ocorrências.
Descarte voluntário: estratégia econômica
O descarte voluntário é uma decisão econômica que permite à fazenda abrir mão de fêmeas subprodutivas ou subférteis. Para que isso seja possível, a fazenda deve ter um excedente de fêmeas prenhes em relação às vazias. Isso possibilita a seleção de substitutos com base em critérios de melhoramento genético, como o promovido pela DeltaGen.
Melhoramento genético: crescimento com qualidade
No âmbito do melhoramento genético, o descarte voluntário permite retirar fêmeas com índices baixos (como decas 8, 9 ou 10) e substituí-las por fêmeas mais jovens e de melhor qualidade genética. A DeltaGen apoia seus associados nesse processo, fornecendo dados genômicos que auxiliam na identificação de matrizes subprodutivas.
Essa seleção é fundamental para melhorar a reprodução. Nesse ponto, o rebanho começa a crescer com qualidade. O ideal, tirando os animais de menor desempenho e substituindo-os por superiores.
DeltaGen como apoio estratégico
Em conclusão, para que uma fazenda de cria prospere, é essencial manter boas taxas reprodutivas e adotar práticas de descarte estratégico. A DeltaGen está ao lado dos seus associados, em mais de 30 anos de atuação, oferecendo ferramentas e suporte para que o rebanho não apenas cresça, mas cresça com qualidade. O que vem ao encontro de que o ideal é sempre avançar geneticamente, em direção a plantéis superiores, garantindo um futuro promissor para a pecuária.